Número 25
II
SÉRIE

Quarta-feira, 20 de Junho de 2007

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU

      Anúncios notariais e outros

第 一 公 證 署

證 明

的士之友體育會

為公佈的目的,茲證明上述社團的設立章程文本自二零零七年六月十三日起,存放於本署的社團及財團存檔文件內,檔案組1號46/2007。

的士之友體育會

第一條——名稱

1)定名:本會定名為“的士之友體育會”,簡稱“的士之友”。

2)英文名稱“Taxi Friend’s Sport Club”;英文簡稱:“TFSC”。

3)會址:澳門宋玉生廣場180號東南亞商業中心12樓J-L室,Alameda Dr. Carlos D’Assumpcao, no. 180, 12 andar,J-L. Ed. Tong Nam Ah Commercial Center Macau。

4)會員:本會是由的士之友體育會自發組成的,推廣足球以及其它各項運動。運動愛好者願意遵守本會會章,均可加入成為本會會員。

第二條——宗旨:本會是非牟利團體;以球會友;切磋球技;強身健體;以體育精神為本會宗旨。

第三條——會員權利

A)有選舉權和被選舉權;

B)有對本會工作提出批評,建議及監督之權;

C)有參加本會舉辦各項活動及享受本會會所設施之福利。

第四條——會員的義務

A)遵守會章。

B)執行決議。

C)團結各地球友,關心和支持會務工作。

第五條——組織

A)本會組織設會員大會,理事會及監事會,會員大會為本會最高權力機構,有修改會章,制定會務綱要,聽取和審查理事會及監事會的工作報告,選舉正、副會長及理、監事會成員等職責。會員大會由理事會決定召開,每年最少召開一次,理、監事會必須每年向會員大會提交報告。

B)理事會為執行機構,由九人組成執行會員大會決議,處理一切會務,理事會成員互相選舉理事長壹人,副理事長若干人,下設總務部,財務部及秘書處等工作組織,各部成員由理事會互相選舉產生,任期兩年,由正副理事長及各部部長組成常務理事會(人數以單數為限)。

C)設常務理事會,由五人處理日常會務工作,但人數必須為單數。

D)監事會由五人組成,監事會成員互相推選監事長壹人,副監事長兩人及監事若干人,負責監察會務工作(人數以單數為限)。

E)理、監事成員任期兩年,連選得連任。

第六條——經費

A)普通會員每年繳交會費壹佰圓正;

B)永久會員一次性繳交會費壹仟圓正;

C)歡迎各球友,名譽會長,顧問及社會熱心人士贊助。

第七條——會徽

本會會徽如下:

二零零七年六月十三日於第一公證署

公證員 馮瑞國


CARTÓRIO NOTARIAL DAS ILHAS

CERTIFICADO

澳門大學附屬應用學校家長教師會

為公布的目的,茲證明上述社團的設立章程文本自二零零七年六月十二日起,存放於本署之“2007年社團及財團儲存文件檔案”第1/2007/ASS檔案組第19號,有關條文內容載於附件。

澳門大學附屬應用學校家長教師會會章

第一章

總則

第一條——名稱

1. 本會定名:“澳門大學附屬應用學校家長教師會”,英文名稱為:“The Affiliated School of the University of Macau Parent-Teacher Association”。

2. 本會會址:仔大連街,澳門大學附屬應用學校。

第二條——宗旨

1. 本會為非牟利組織;

2. 促進家長之間的團結互助;

3. 保持家長與學校之密切聯繫;

4. 共同貫徹學校的教育方針;

5. 關注學生成長及有關福利;

6. 促進校務發展。

第二章

會員

第三條——會員資格

1. 現任校長與教師均為當然會員,不須繳交會費。校長並為當然會長。

2. 所有現就讀於澳門大學附屬應用學校之學生家長或監護人及現職教師,願意遵守會章,可成為本會會員。

第四條——會員權利

1. 參加會員大會並有發言權及表決權;

2. 有選舉權及被選舉權;

3. 參與組織為促進學校與家長有更緊密聯繫之活動;

4. 就與本會直接有關聯之學校活動及計劃提出意見;

5. 輔助有關學生福利之活動;

6. 參加家長教師會之活動,享受會員福利及權益。

第五條——會員義務

1. 遵守本會會章及會議決議事項;

2. 積極參與本會之會員大會及各項活動;

3. 維護學校及本會之聲譽及權益;

4. 對學校的教育政策予以之配合、作出合宜的建議、並協助落實貫徹;

5. 熱心參與學校之活動;

6. 推動促進家校合作的活動;

7. 繳交每年之會費;

8. 若會員違反本會章程或作出有損學校與本會聲譽的行為,將被取消會籍。

第三章

組織與職能

第六條——本會由下列機構組成:

1. 會員大會;

2. 監事會;

3. 理事會。

第七條——會員大會

1. 會員大會為最高權力機構,由理事長主持會員大會。

2. 會員大會之成員為本會會員。

3. 會員大會選出選舉委員會,負責進行選舉工作。

4. 會員大會之職權為:

1)受權選舉委員會選出理事會及監事會成員;

2)制定、修改及通過會章;通過理事會及監事會所提交的工作報告等;

3)通過本會的工作方針和計劃,審議並接納工作報告及財務帳目;

4)會員大會每年最少召開壹次,須提前八天或以上,並發出附有開會之日期、時間、地點及議程的會員大會召集書。

第八條——監事會

1. 監事會為本會監察機構,經會員大會選出,共五人組成,任期為兩年,連選得連任。

2. 監事會設監事長一人,副監事長一人,監事三人。

3. 監事會負責監督和審查理事會的工作及會計帳目,並監察理事會工作,按需要提供會務意見。

4. 監事會每年召開不少於一次會議,由監事長或代行監事長職務者召開,遇上特殊情況得召開臨時會議。監事會所有會議必須有過半數監事會成員出席方為有效。

5. 監事長缺席時,由副監事長代行職務。

第九條——理事會

1.理事會為會員大會的最高執行機構,全體成員包括會長、正、副理事長,合共七至二十五人;單數成員組成,由會員大會確認選出,任期二年,連選得連任。(理事長任滿不再任理事長後,經會員大會多數通過得成為次屆之榮譽理事,不得連任。)

2. 理事會的職能包括:

1)執行會員大會的所有決議;

2)管理本會的一切會務及發表工作報告;

3)草擬周年財政報告,提交監事會審查;

4)提議監事會候選人名單;

5)召開會員大會,按內部章則進行選舉。

3. 會長一人,由本校在職校長自動出任,對內代表學校指導理事會工作,會長對外代表本會,主理校外聯絡及對外事務。

4. 理事會理事長負責對內領導理事會主理本會工作。副理事長協助理事長工作,理事長缺席時由副理事長代行理事長職務。

5. 理事會每兩月召開一次會議,由理事長或代理事長職務者召集,若有必要時,可提前七天通知召開。理事會的所有會議必須有過半數理事會成員出席方為有效。

6. 理事會的內部具體操作及分工,由理事會訂定內部工作指引處理,會員大會得作審議。

第四章

顧問

第十條——顧問資格

本會可聘請澳門大學校長、澳門大學校友會理事長及社會人士擔任顧問。顧問人選經理事會建議,名單須經會長同意,然後送交會長確認並予以委任。

第五章

經費與財務

第十一條——經費來源

1. 本會財政來源為:

1)會員每學年繳交的會費;

2)本會得接受社會人士及家長捐贈;

3)必要時得臨時募集款項。

2. 除少額現金外,本會會款應存放理事會指定之銀行。

第十二條——財務支出

1. 本會的所有支出費用,須由兩位或以上理事會成員即司庫、理事會及副主席簽署方為有效。

2. 一切支出須獲理事會同意,並以達成本會宗旨為目標,或支付本會行政費用。

第六章

附則

第十三條——會章修改

會章的任何修訂,均須經由會員大會四分之三大多數出席會員通過,並經學校協會理事會同意,方能生效。

第十四條——附則

本章程自政府公報後翌日起生效,如有未盡善處,則按澳門現行法律處理。

二零零七年五月修訂本

二零零七年六月十二日於海島公證署

二等助理員 束承玫Chok Seng Mui


CARTÓRIO PRIVADO MACAU

CERTIFICADO

Macau Red Market Peace Evangelical Church

Certifico, para efeitos de publicação, que por instrumento de nove de Junho de dois mil e sete, foi constituída uma associação com a denominação em epígrafe, cujos estatutos se regulam pelos artigos em anexo:

澳門紅街市平安福音堂

章程

一、定名,會址及期限

第一條—— 本會定名為「澳門紅街市平安福音堂」。英文定名為「Macau Red Market Peace Evangelical Church」。

第二條—— 本會堂址設於澳門罅些喇提督大馬路(提督馬路)129-A至129-BA號3樓C座即獨立單位C3。

第三條—— 本會無指定存在期限。

二、宗旨

第四條—— 本堂宗旨如下:

(i)傳揚神的道並持以下信條崇敬神:相信聖父、聖子及聖靈三位一體真神;相信舊約及新約聖經乃為神所默示,感動人寫出之話語;相信我們的主耶穌基督乃是道成肉身,由聖靈感孕之童貞女所生;相信我們的主耶穌基督為拯救世人,被釘在十字架上,死後第三日復活,升天,並將再來;相信凡相信並接受耶穌基督為救主者必得救贖及永生,而失喪者將受審判和永刑。

(ii)設立,管理及維持教會、禮拜堂、學校、學院、及其他機構,以提供宗教、普通教育及社會服務。

三、本會財產

第五條—— (i)本堂可拒絕非基督教團體之捐款,或基於聖經原則而不能接受之捐款。

(ii)本堂之經濟乃自給自足。

(iii)本堂之一切收入須全部及單純用於合乎本堂宗旨之宗教活動。

(iv)本堂清盤或解散時清償一切債項後,如尚有剩餘財產,則該等財產不得付給或分配予本堂會友。該等財產必須贈予或移交與本堂有相似宗旨的其他教會、機構或團體;如不能按上述條文實行,則得將有關財產撥作某些慈善用途。

四、會友

第六條—— A)會友資格:

年齡滿16周歲者;及

受浸加入本堂或曾在其他基督教會領受浸禮者。

B)任何人士如曾在別間教會中領受浸禮,而申請加入本堂,得連同原屬教會之推薦信,向理事會提出申請,獲接納者,也可成為本堂會友。倘下述條件滿足,理事會亦可無須向申請者索取推薦信:

(i)申請人因無法控制而未能提供此等推薦信;及

(ii)申請人能合理解釋其轉會原因。

C)會友之權利及義務:

1)會友須遵守本堂之章程。

2)出席本堂主日崇拜及其他聚會並領受聖餐。

3)會友有自由奉獻本堂經費之義務。

4)會友有選舉權及被選舉權。

第七條—— 會友資格可因應下列情況而須被理事會取消或暫時中止:

(a)該會友於會籍生效期間被法庭裁定有罪,而理事會認為該罪行嚴重,與其基督徒身份不稱;或

(b)理事會認為其生活行為有違基督徒應有之見證;或

(c)理事會作出合理之判斷後認為其操守違背本堂之信仰宗旨。在革除或暫時中止其會籍之前,須給予該會友在理事會會議中陳詞之機會,以申述其反對被革除會籍之理由,並予以悔改之勸諭。若該會友未能申述充足之理由以反對被革除會籍,或不肯接受勸諭者方能革除其會籍。再者,革除會籍之議決案須徵得理事會四分之三或以上之委員贊同方能通過。

五、內部組織

第八條—— 8.1 本堂組織由以下部份組成:

8.1.1 會友大會;

8.1.2 理事會;

8.1.3 監事會。

第九條——會友大會

9.1 會友大會為本堂最高議事組織。

9.2 會友大會每年舉行一次,於會期前至少二十一天發函通知。

9.3 會友大會出席人數須滿總人數三分之二,方為有效。

9.4 會友大會休會期間,堂務由大會選出之理事會處理之。

9.5 臨時會友大會得由理事會召開,或由十名以上會友聯名要求召開之。並於會期前至少十四天發函通知。

9.6 會友大會之權責如下:

9.6.1 接納上年度財政結算及通過下年度財政預算;

9.6.2 接納理事會提交之事工報告;

9.6.3 選舉理事會及監事會成員。

第十條—— 理事會

10.1 理事會由3—7名成員組成,成員為單數。

10.2 理事會設主席,副主席及司庫各乙名。

10.3 理事會任期為一年,連選得連任。惟不能連任超過五屆。

10.4 理事會會議須過半數成員出席方為有效。

第十一條—— 理事會之職責

11.1 主持召開會友大會。

11.2 向會友大會提交年度財政預算。

11.3 制定事工策略及發展路向。

11.4 策劃及管理財政運作。

11.5 帶領和指導會友遵守本堂章程。

11.6 負責修改或增刪本堂章程。

11.7 代表本堂簽署契約及開設銀行戶口。

第十二條—— 監事會

12.1 監事會由三名成員組成,成員為單數。

12.2 監事會主席由監事會成員互選產生。

12.3 監事會於會友大會休會期間,監察理事會之運作。

12.4 監事會任期為一年,連選得連任。

六、章程修訂

第十三條—— 13.1本堂章程修訂權由會友大會決定之。修訂之內容須於最少二十一天前寄發予會友。

第十四條—— 本會會徽

Cartório Privado, em Macau, aos nove de Junho de dois mil e sete. — O Notário, António J. Dias Azedo.


第 一 公 證 署

證 明

澳門創作人協會

為公佈的目的,茲證明上述社團的修改章程文本自二零零七年六月七日起,存放於本署的社團及財團存檔文件內,檔案組1號45/2007。

澳門創作人協會

修改章程

第二條——本會會址設在澳門日頭街9-11號富安大廈5A。在需要時經理事會決議可遷往本澳其他地方。

二零零七年六月七日於第一公證署

公證員 馮瑞國


CARTÓRIO PRIVADO MACAU

Rectificação

No Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau n.º 24, II Série, de 13 de Junho de 2007, por haver saído inexacta a denominação em português da Associação dos Amigos de Macau Solidário, onde se lê:

«Estatutos da Associação dos Amigos de Macau — Fraterno»

deve ler-se:

«Estatutos da Associação dos Amigos de Macau Solidário».

Está conforme.

Cartório Privado, em Macau, aos catorze de Junho de dois mil e sete. — O Notário, Diamantino de Oliveira Ferreira.


SOCIEDADE DE CIMENTOS DE MACAU, S.A.R.L.

Assembleia Geral ordinária

Anúncio

Conforme o preceituado nos artigos 13.º e 14.º dos Estatutos, convoca-se a Assembleia Geral ordinária da Sociedade de Cimentos de Macau, S.A.R.L., para se reunir, em sessão ordinária, no dia 23 de Junho, em curso, na sede social, pelas 11,30 horas, a fim de:

1. Aprovação do relatório dos auditores relativo às contas do ano de 2006.

2. Aprovação do orçamento da Sociedade de Cimentos de Macau, S.A.R.L. para o ano económico de 2007.

3. Eleição dos membros da direcção e comissão administrativa.

4. Outros assuntos.

Macau, aos cinco de Junho de dois mil e sete.

Pelo Conselho da Assembleia Geral, Mi Zengxin.


COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DE MACAU, S.A.R.L

MACAU TELECOMMUNICATIONS COMPANY LIMITED

Relatório dos Auditores

Para os accionistas da
Companhia de Telecomunicações de Macau, S.A.R.L.

Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras da Companhia de Telecomunicações de Macau, S.A.R.L. referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, acompanhados da informação financeira sumária, derivada daquelas, de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria e Normas de Auditoria de Macau. No nosso relatório datado de 9 de Março de 2007, expressámos, sem reservas, parecer sobre as demonstrações financeiras das quais a informação financeira sumária foi derivada. O âmbito da nossa auditoria está declarado no nosso relatório, datado de 9 de Março de 2007.

Em nossa opinião, a informação financeira sumária apresentada em anexo é consistente, em todos os aspectos materialmente relevantes, com as demonstrações financeiras acima referidas das quais aquela informação foi derivada.

As demonstrações financeiras da Empresa, das quais resultou a informação financeira sumária, contêm certas notas e informações exigidas para a elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Essas notas e informações não estão incluídas na informação financeira sumária.

KPMG.

Macau, aos 9 de Março de 2007.

Relatório da Administração

Ex.mos Senhores Accionistas

Os Administradores têm o prazer de apresentar o Relatório Anual sobre os balanços da Companhia de Telecomunicações de Macau, S.A.R.L. (a «Empresa») e as correspondentes demonstrações de resultados, fluxos de caixa e as alterações no capital próprio, para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

Generalidades

A economia de Macau e principais actividades

A economia de Macau registou um crescimento de cerca de 11,4% durante o ano, derivado principalmente das indústrias de entretenimento e serviços, incluindo os sectores do jogo, turismo, hotelaria e restauração. A Empresa continuou a operar serviços públicos de telecomunicações em Macau, de acordo com a Concessão, renovada até 2011. Os termos da Concessão dotam a Empresa do direito a operar em exclusividade o serviço telefónico fixo, local e internacional, assim como os serviços de voz e serviços de transmissão de dados. Acresce que à Empresa foi também concedido o direito de operar o serviço telefónico móvel e de internet sob licença, em regime de concorrência com outros operadores, até 2010 e 2008, respectivamente. Em Outubro de 2006, o Governo de Macau anunciou que tinha sido concedida à CTM uma das três licenças para operar sistemas telefónicos móveis 3G, por um período de 8 anos, até 2015.

No ano findo em 31 de Dezembro de 2006 as receitas da Empresa cresceram 8% para 2 100 milhões de Patacas, um aumento de 160 milhões de Patacas em relação ao ano precedente. O aumento mais significativo nas receitas derivou do nosso negócio das telecomunicações, sob concorrência, o qual cresceu cerca de 15% e contabilizou cerca de 107 milhões de Patacas do aumento global. O negócio de Internet registou um forte desempenho com um crescimento de 18%, mais 35 milhões de Patacas, sobre o ano anterior. O nosso negócio internacional cresceu 5% com base no aumento do tráfego enquanto o negócio Fixo doméstico e as Soluções Empresariais revelaram uma estabilização nas receitas. Apesar da forte pressão concorrencial e inflacionária dos sectores trabalho e energia, a CTM em 2006 conseguiu conter as suas despesas operacionais num aumento de apenas 10%.

O lucro líquido depois de impostos foi de 547 milhões de Patacas, menos 2% em relação ao ano anterior. Deverá notar-se todavia que o lucro do ano precedente incluiu 18 milhões de Patacas de poupanças fiscais retroactivas, derivadas da redução da taxa de imposto sobre lucros em Macau.

A CTM continua a progredir, com o seu programa trienal de investimentos, chamado «Digital Macau». Os investimentos em imobilizado da Empresa aumentaram de 180 milhões de Patacas em 2005 para 272 milhões de Patacas em 2006. Os nossos projectos mais significativos durante o ano incluíram a expansão da rede telefónica fixa e móvel para melhoria da cobertura, um novo sistema de facturação pós-pago e o desenvolvimento da rede WCDMA 3G, como preparação para o lançamento do sistema 3G, em meados de 2007.

Os nossos principais serviços

Serviço Telefónico Fixo

Durante o ano findo em 31 de Dezembro de 2006, foram recebidos 24 032 (2005: 22 187) pedidos de novas linhas de rede. O número total de instalações durante o ano foi de 21 797 (2005: 22 142), compreendendo 15 206 novas linhas de rede e 6 591 remoções externas. A rede aumentou de 2 276 instalações (2005: aumento de 461 linhas) depois de considerados 19 521 cancelamentos (2005: 21 681). A dimensão do sistema no final do ano, era de 176 665 (2005: 174 389) linhas.

As chamadas telefónicas internacionais, com origem em Macau, totalizaram 138 milhões de minutos em 2006, representando um aumento de 6% relativamente a 2005. As chamadas telefónicas internacionais recebidas, terminadas em Macau, totalizaram 156 milhões de minutos em 2006, resultando numa redução de 9% quando comparadas com 2005.

Serviço Telefónico Móvel

O número de clientes «GSM», incluindo os Cartões pré-pagos, aumentou de 244 662, em 31 de Dezembro de 2005 para 298 992 em 31 de Dezembro de 2006, ou seja, um crescimento de 22%.

Internet

O número dos subscritores, incluindo cartões de Internet, aumentou de 88 653 em 31 de Dezembro de 2005, para 105 291 em 31 de Dezembro de 2006, representando um crescimento de 19%.

Reserva Legal

De acordo com o artigo 432.º do Código Comercial, a Reserva Legal deve corresponder a um quarto do Capital Social da Empresa. Não houve necessidade de dotações à Reserva Legal em 2006.

O Conselho de Administração

O Conselho de Administração durante o ano, e até à data deste Relatório, foi constituído por:

Sable Holding Limited — Presidente

(uma subsidiária totalmente detida pela Cable and Wireless Plc e detentora das acções da CTM)

Sr. Philip Walter Green — Administrador-Delegado,

PT Comunicações, S.A.

CITIC Pacific Limited

Direcção dos Serviços de Correios

Mr. Poon Fuk Hei, Vandy

Mr. Luis Filipe Medeiros Cravo Ribeiro (designado em 26 de Maio de 2006 mas falecido em 25 de Janeiro de 2007)

Dr. Carlos Manuel de Lucena e Vasconcellos Cruz (cessou funções em 20 de Abril de 2006)

Mr. Stuart Dobbin

Ms. Katherine Kam Yee Mai (cessou funções em 2 de Fevereiro de 2007)

Conselho Fiscal

Os membros deste Conselho durante o ano foram:

Sra. Lavinia Koh — Presidente

Sr. Chau Chi Yin — Vogal

Caixa Económica Postal — Vogal

PT Ventures, SGPS, S.A. — Vogal

Sr. Paul Gregory (designado em 12 Setembro de 2006) — Vogal

Em representação do Conselho de Administração,

Philip Walter Green,

Administrador-Delegado.

9 de Março de 2007.

Demonstração dos resultados

Para o ano findo em 31 de Dezembro de 2006

Notas: O ajustamento dos valores de 2005 refere-se somente às mudanças de políticas contabilísticas em relação à contabilização das receitas brutas de «out roaming», bem como aos ganhos e perdas actuariais relativos aos activos do Plano dos benefícios definidos.

Balanço em 31 de Dezembro de 2006

(Página 1)

Em representação do Conselho de Administração,

Philip Walter Green
Administrador-Delegado
 Vandy Poon Fuk Hei
 Administrador-Delegado Adjunto

ENGENHARIA HIDRÁULICA DE MACAU, LIMITADA

(Publicações ao abrigo do artigo 1.º da Lei n.º 14/96/M, de 12 de Agosto)

Balanço em 31 de Dezembro de 2006

MOP

Pelo Conselho de Gerência
Vice-Presidente
Andrew John Hunt
O Administrador  
Sean Kilker

Macau, aos 20 de Março de 2007.

Relatório do Conselho de Administração — 2006

Estas contas reflectem a actividade da Sociedade Concessionária Engenharia Hidráulica de Macau Limitada relativa ao exercício de 2006, o seu 11.º ano de operação da Estação de Tratamento de Águas Residuais da Península de Macau e o 2.º ano de operação da Estação de Tratamento de Águas Residuais do Aeroporto Internacional de Macau.

A Engenharia Hidráulica de Macau Limitada continuará a operar e manter eficientemente a Estação de Tratamento de Águas Residuais da Península de Macau e a Estação de Tratamento de Águas Residuais do Aeroporto Internacional de Macau e a esforçar-se por melhorar as credenciais ambientais do Governo de Macau.

Apesar da Sociedade não ter conseguido obter nenhum outro projecto este ano, continuamos a trabalhar em estreita colaboração com o Governo de Macau para assegurar que o continuado crescimento de Macau se reflicta no planeamento e desenvolvimento de novas e melhoradas unidades de tratamento de águas residuais, especialmente para a ETAR de Macau.

Finalmente, aproveitamos esta oportunidade para agradecer a todos os funcionários, fornecedores e empreiteiros pelos seus esforços para que este ano fosse também um sucesso.

O Conselho de Administração.

Macau, aos 20 de Março de 2007.

Síntese do parecer dos auditores externos
para os accionistas da
Engenharia Hidráulica de Macau, Limitada
(constituída em Macau)

Auditámos as demonstrações financeiras da Engenharia Hidráulica de Macau, Limitada referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 de acordo com as Normas de Auditoria aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e Normas Técnicas de Auditoria, aprovadas pelo Secretário para a Economia e Finanças, e expressámos a nossa opinião sem reservas, no relatório de 20 de Março de 2007.

Efectuámos uma comparação entre as demonstrações financeiras resumidas, aqui evidenciadas e as demonstrações financeiras por nós auditadas. A preparação das demonstrações financeiras resumidas é da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas estão consistentes com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da situação financeira da Companhia e dos resultados das suas operações, as demonstrações financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas.

Lowe Bingham & Matthews — PricewaterhouseCoopers

Sociedade de Auditores.

Macau, aos 20 de Março de 2007.


CITIBANK N.A., SUCURSAL DE MACAU

Balanço anual em 31 de Dezembro de 2006

Patacas

Patacas

As Outras Reservas incluem uma reserva obrigatória no montante de 6 078 677 Patacas. Porque a sucursal adopta as Hong Kong Financial Reporting Standards («HKFRS») na preparação das suas demonstrações financeiras anuais, as perdas de imparidade com base nas HKFRS podem ser inferiores ao nível mínimo de provisões genéricas calculadas de acordo com o Aviso n.º 18/93 da AMCM (o nível mínimo). A referida reserva obrigatória representa, pois, a diferença entre o nível mínimo e as perdas de imparidade nos termos das HKFRS (antes dos impostos diferidos de 828 911 Patacas). Este mesmo montante, inscrito na linha «Dotações adicionais para provisões conforme RJSF» da Conta de Lucros e Perdas das contas resumidas, está reconciliado entre o «Lucro depois de impostos» e os «Resultados do ano de acordo com as regras da AMCM» na Conta de exploração das demonstrações financeiras auditadas anuais.

Patacas

Demonstração de resultados do exercício de 2006

Conta de exploração

Patacas

Conta de lucros e perdas

Patacas

O Gerente da Sucursal de Macau,
Chester Chow
O Chefe da Contabilidade,
Adonis Ip

Síntese do relatório de actividade

Em 2006, com o acelerado desenvolvimento económico, estabilidade social e inaugurações consecutivas de casinos e áreas de exposição em grande escala, o que gera diversas oportunidades de negócio, Macau torna-se numa cidade internacional concentrada nas actividades de turismo, entretenimento e exposição.

O Citibank exerce a sua actividade na zona da Ásia-Pacífico há mais de cem anos. Com experiência abundante, criatividade e uma imagem de marca poderosa, esforçamo-nos por prestar aos nossos clientes serviços bancários de alta qualidade.

Para cumprir a promessa de desenvolvimento activo do mercado de Macau, e satisfazer as necessidades dos clientes locais, mudámos em 6 de Novembro do ano findo para novas instalações no Centro Comercial Macau Square. Além dos serviços bancários comuns, as novas instalações incluem o centro de Citigold, onde são prestados aos clientes serviços profissionais de gestão de patrimónios. Agora situados no centro da cidade, facultamos aos clientes de Macau produtos e serviços bancários mais acessíveis e mais rápidos. A mudança de local das instalações demonstra o esforço do Citibank no desenvolvimento do mercado crescente de Macau, para benefício dos nossos clientes locais.

Além disso, são prestados nas novas instalações serviços de balcão a empresas e sociedades comerciais no âmbito do apoio à actividade empresarial global. Os empregados responsáveis pela actividade «Corporate» do Citigroup prestam assim aos empresários de Macau serviços e aconselhamento imediatos.

Finalmente, o signatário agradece em nome da gerência o apoio da sociedade de Macau e dos clientes do Citibank. Os nossos empregados continuarão a esforçar-se para servir bem a comunidade e contribuir para o desenvolvimento de Macau.

Chester Chow

Gerente da Sucursal de Macau
do Citibank N.A.

Síntese do parecer dos auditores externos

Para a gerência do
Citibank N.A. — Sucursal de Macau

Examinámos, de acordo com as Normas de Auditoria de Macau, as demonstrações financeiras do Citibank N.A. — Sucursal de Macau, referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2006 e a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras está expressa, sem reservas, no nosso relatório datado de 22 de Maio de 2007.

Em nossa opinião, as contas resumidas estão de acordo com as demonstrações financeiras atrás referidas das quais elas derivaram.

Para uma melhor compreensão da posição financeira e dos resultados das operações da Sucursal, durante o exercício, as contas resumidas devem ser analisadas em conjunto com as correspondentes demonstrações financeiras auditadas do ano.

KPMG

Macau, aos 22 de Maio de 2007.


NEW WORLD FIRST FERRY SERVICES (MACAU) LIMITED

(constituída nas British Virgin Islands com responsabilidade limitada)

Balanço em 30 de Junho de 2006

Notas:

A New World First Ferry Services (Macau) Limited é uma sociedade constituída nas British Virgin Islands. Em 21 de Agosto de 2001, a sociedade celebrou um acordo de gestão com a Firmwin World Limited, uma sociedade associada constituída em Hong Kong e com sucursal em Macau, nos termos do qual e por sua conta, a New World First Ferry Services (Macau) Limited, passou a prestar os serviços de operações de transporte marítimo entre Hong Kong e Macau. Consequentemente, o resultado proveniente da prestação dos serviços de operação de transporte marítimo encontra-se reflectido nas demonstrações financeiras da New World First Ferry Services (Macau) Limited.

O Representante do Conselho de Administração: John C. Y. Hui O Gerente da Contabilidade: Edmond L S. Hui

Macau, aos 18 de Outubro de 2006.

Relatório dos auditores para os sócios da
New World First Ferry Services (Macau) Limited

(constituída nas British Virgin Islands com responsabilidade limitada)

Auditámos as demonstrações financeiras da New World First Ferry Services (Macau) Limited (a «Companhia») referentes ao exercício findo em 30 de Junho de 2006 de acordo com as Normas de Auditoria aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e Normas Técnicas de Auditoria aprovadas pelo Secretário para a Economia e Finanças, e expressámos a nossa opinião sem reservas, no relatório de 18 de Outubro de 2006.

Efectuámos uma comparação entre as demonstrações financeiras resumidas, aqui evidenciadas e as demonstrações financeiras por nós auditadas. As demonstrações financeiras resumidas são da responsabilidade do Conselho de Gerência da Companhia.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas estão consistentes com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da situação financeira da Companhia e dos resultados das suas operações, as demonstrações financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas.

Lowe Bingham & Matthews — PricewaterhouseCoopers
Macau, aos 18 de Outubro de 2006.

Relatório da Gerência

A New World First Ferry Services (Macau) Limited, (doravante designada por First Ferry Macau), foi constituída no início de Agosto de 1999, e em Janeiro de 2000 começou a explorar a carreira de transporte de passageiros entre Macau e Tsimshatsui de Kowloon. A First Ferry Macau empenha-se em «Serviço Excelente — Passageiro Primeiro» como a sua missão, e para acompanhar o desenvolvimento rápido do turismo de Macau e Hong Kong, a First Ferry Macau, nestes 6 anos desde o início da sua exploração, aumentou a sua frota para 8 novos «Catamaran» de alta velocidade, 5 dos quais atingem a velocidade máxima de 46 milhas náuticas por hora. Com esta elevação total de qualidade de serviços, a First Ferry Macau proporciona uma partida em cada meia hora, e aos sábados, domingos e feriados, o seu serviço prolonga-se até 00,30 da madrugada, passando a carreira diária a ser acima de 60, oferecendo aos passageiros um serviço mais frequente, rápido e confortável.

Apesar da subida vertiginosa do preço de combustível, o que motivou o aumento do custo de exploração, a First Ferry Macau procura atenuar o efeito negativo da subida de preço de combustível através da medida de aumentar a receita e diminuir a despesa. Com a abertura para mais cidades da autorização de turismo individual dos habitantes do Continente para Macau e Hong Kong, assim como a inauguração de novas instalações de diversões e resorts de Macau, a First Ferry Macau está plenamente confiante no futuro do negócio da carreira de transporte de passageiros entre Macau e Hong Kong.


BANCO BPI, S.A. — Sucursal Offshore de Macau

Balanço anual em 31 de Dezembro de 2006

(MOP)

(MOP)

(MOP)

Conta de exploração

(MOP)

Conta de lucros e perdas

(MOP)

O Gerente-Geral,
Bento Granja
O Chefe da Contabilidade,
Joaquim Ribas da Silva

Síntese do parecer dos auditores externos

À Gerente-Geral do Banco BPI, S.A. — Sucursal Offshore de Macau

Examinámos, de acordo com as Normas de Auditoria, aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e as Normas Técnicas de Auditoria, aprovadas pelo Secretário para a Economia e Finanças, as demonstrações financeiras do Banco BPI, S.A. — Sucursal Offshore de Macau (adiante designado por «Sucursal»), referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2006, e a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras está expressa, sem reservas, no nosso relatório datado de 24 de Abril de 2007.

Em nossa opinião, as contas financeiras resumidas estão de acordo com as demonstrações financeiras atrás referidas das quais elas resultaram.

Para uma melhor compreensão da posição financeira e dos resultados das operações da Sucursal, durante o exercício, as contas financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as correspondentes demonstrações financeiras auditadas do ano.

Deloitte Touche Tohmatsu

Macau, aos 24 de Abril de 2007.

Síntese da actividade do exercício referente ao período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2006

Durante o ano de 2006, a actividade da Sucursal Offshore de Macau do Banco BPI, S.A. concentrou-se no apoio à oferta de soluções financeiras, postas ao dispôr da Rede de Particulares do Grupo BPI, nomeadamente nos Depósitos a Prazo que, de entre os vários produtos do passivo, continuaram a reunir as preferências dos clientes não residentes do Banco BPI maioritariamente constituídos por emigrantes portugueses residentes dentro ou fora da União Europeia.

Tal actuação permitiu reforçar a importância e quota de mercado do Banco BPI num dos seus principais segmentos alvo — a Rede de Particulares — que é, também, a tradicional fonte na captação de recursos para aplicação em produtos de poupança e de investimento disponibilizados pelo Grupo BPI.

Assim, e no final de Dezembro de 2006, o total do Passivo atingia o valor de MOP 21 729 121 Mio e os Depósitos a Prazo, sua principal rubrica, atingiam, neste exercício, o valor total de MOP 19 459 362 Mio.

Do total do Activo, no valor de MOP 21 809 529 Mio, destacam-se as rubricas do Crédito Concedido e as Aplicações em Instituições de Crédito no exterior cujos montantes totalizavam, em finais de Dezembro de 2006, respectivamente MOP 138 983 Mio e MOP 21 487 142 Mio.

Na primeira daquelas rubricas, há a assinalar a participação da Sucursal Offshore de Macau numa operação de financiamento no mercado internacional, sindicada e liderada por instituições financeiras e bancárias de relevância mundial, visando fornecimentos à República Popular da China de recursos energéticos produzidos na República de Angola. Com a participação da Sucursal neste empréstimo internacional releva-se a importância da R.A.E. de Macau, como plataforma, no desenvolvimento das relações comerciais e de investimento entre a RPC e os Países de expressão Lusófona.

De resto, a prioridade dada pela Sucursal ao desenvolvimento de acções destinadas a suportar o papel de Macau no quadro da relação global entre a RPC e o espaço económico da lusofonia ficou ilustrada pelo papel de apoio activo à celebração dos acordos firmados, em 23 de Setembro de 2006, entre a Sucursal de Macau do Banco da China e o Banco Fomento de Angola SA, subsidiária (100%) do Grupo BPI em Angola.

No tocante às Aplicações em Instituições de Crédito no exterior referem-se, nomeadamente às aplicações mantidas pela Sucursal junto da Sede, em Portugal, e/ou noutras Sucursais ou Filiais do Grupo BPI sedeadas no exterior.

Na componente dos Custos Operativos regista-se, no período em análise, um total de MOP 2 038 Mio repartidos por Custos com o Pessoal e por Gastos Gerais Administrativos, respectivamente nos montantes de MOP 1 051 Mio e MOP 987 Mio.

No final de Dezembro de 2006, a Sucursal apurou um resultado líquido de MOP 49 875 Mio.

Por último, desejamos agradecer às competentes Autoridades de Macau a confiança depositada na Sucursal Offshore de Macau do Banco BPI S.A.

P’la Direcção da Sucursal.


BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S. A. SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

Balanço anual em 31 de Dezembro de 2006

MOP

MOP

MOP

Demonstração de resultados do exercício de 2006

Conta de exploração

MOP

Conta de lucros e perdas

MOP

O Director-Geral,
José João Pãosinho
 O Técnico de Contas,
Antonio Lau

Síntese do relatório de actividade

No ano de 2006, a economia mundial com particular destaque para as economias da região Ásia-Pacífico, tiveram um bom desempenho expresso por elevadas taxas de crescimento do PIB, taxas moderadas de inflação e desemprego a par de ganhos significativos das principais bolsas de valores.

A recuperação sustentada da economia japonesa, a continuação da elevada taxa de crescimento da economia chinesa e o dinamismo económico da Índia, são factores primordiais na afirmação das economias da região Ásia-Pacífico no panorama da Economia Mundial.

No ano em análise, a economia da Região Administrativa Especial de Macau pautou o seu desempenho por uma excelente performance, consequência dos efeitos da onda de investimentos em curso e do crescimento contínuo do número de visitantes, o que suportou a trajectória de crescimento do PIB observada nos últimos anos.

O sector bancário de Macau beneficiou significativamente da conjuntura económica, pelo que se assistiu a apreciáveis taxas de crescimento dos recursos, aplicações e lucros, bem como à contínua redução do crédito com incumprimento.

A actividade da Sucursal Offshore do Millenniumbcp cresceu de forma significativa em 2006 para o que contribuiu o crescimento da sua carteira de empréstimos, carteira de depósitos e resultados líquidos do exercício tendo estes atingido 0,5 milhões de patacas.

Com base na orientação para a dinamização da Sucursal Offshore de Macau do Millenniumbcp, tiveram lugar em 2006 um conjunto de iniciativas que se prevê venham a contribuir para um crescimento significativo da actividade da Sucursal, continuando a assegurar um serviço de boa qualidade aos seus clientes.

A Direcção da Sucursal expressa os seus agradecimentos às Autoridades de Macau, aos seus colaboradores e aos seus clientes pelo apoio recebido.

A Direcção da Sucursal Offshore de Macau do

Banco Comercial Português, SA.

(Assinatura ilegível).

Síntese do parecer dos auditores externos

Para os directores do Banco Comercial Português, S.A.
Referente ao
Banco Comercial Português — Sucursal Offshore (Macau)

Examinámos, de acordo com as Normas de Auditoria de Macau, as demonstrações financeiras do Banco Comercial Português — Sucursal Offshore (Macau), referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2006 e a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras está expressa, sem reservas, no nosso relatório datado de 18 de Maio de 2007.

Em nossa opinião, as contas resumidas estão de acordo com as demonstrações financeiras atrás referidas das quais elas resultaram.

Para uma melhor compreensão da posição financeira e dos resultados das operações da Sucursal, durante o exercício, as contas resumidas devem ser analisadas em conjunto com as correspondentes demonstrações financeiras auditadas do ano.

KPMG

Macau, aos 18 de Maio de 2007.


TRANSMAC — TRANSPORTES URBANOS DE MACAU, S.A.R.L.

Relatório do Conselho de Administração do ano 2006
Para: Os senhores sócios,
 
Análise das actividades

Em Macau a indústria de jogos de fortuna ou azar excede outras em brilho, debaixo desta tendência, os recursos humanos locais em Macau certamente continuarão a inclinar-se para a indústria de jogos de fortuna ou azar. Por este motivo, em 2006 a Companhia enfrentou uma situação difícil de falta grave de condutores. Para que os serviços de transporte público de passageiros não sejam afectados, além do investimento feito em 2005 na compra dos 75 autocarros de grande e média capacidade de transporte de passageiros, em 2006 a Companhia comprou mais 30 grandes autocarros, a fim de substituir os pequenos autocarros e aumentar a capacidade de transporte de passageiros, causando por conseguinte aumentos de 21% e 6% respectivamente na depreciação e despesas financeiras deste ano em relação às do ano anterior.

Interiormente, a fim de estabilizar a equipa de pessoal, nos 20 meses passados a Companhia aumentou 3 vezes o salário e remuneração do pessoal, incluindo todos os condutores: respectivamente um aumento de 3,3% em Junho de 2005; um aumento de 7% em Junho de 2006 e um aumento superior a 7% em Fevereiro de 2006. A fim de melhorar as condições e ambiente de trabalho do pessoal, no ano 2006, as despesas de bem-estar do pessoal aumentaram 38,6% em relação às do período anterior. As despesas para pessoal do ano 2006 aumentaram cerca de 8% em relação às do ano anterior.

Depois do aumento de 20% do preço de mercado de combustível em 2005, em 2006 o preço subiu outra vez 15,4% a base do preço do ano 2005, causando uma subida de 11,6% nas despesas de combustível da Companhia no ano 2006 em relação às do ano anterior.

Afectado pela situação de tráfego, em 2006, a velocidade de transporte por hora dos autocarros baixou 7,08% em relação à do ano anterior.

No ano 2006, os rendimentos operacionais da Companhia aumentaram 11,2%, mas por causa do efeito dos diversos factores ambientais desfavoráveis, os custos operacionais principais da Companhia aumentaram agudamente, causando finalmente um prejuízo de MOP 4 721 279,00.

A perspectiva do ano 2007

É esperado em 2007 o desenvolvimento permanente da economia de Macau promoverá o aumento constante da exigência de transporte público de passageiros. Mas a Companhia continuará a enfrentar as pressões de falta de pessoal e do aumento contínuo de custos operacionais.

A fim de resolver a contradição entre a falta grave de condutores de autocarros e o aumento constante da exigência de transporte público de passageiros, a Companhia irá pedir activamente ao Governo para implementar, o mais cedo possível, a política de trânsito de prioridade ao transporte público, a fim de aumentar a capacidade de transporte dos autocarros, autorizar o estabelecimento de trajectos curtos nas horas de ímpeto, a fim de acelerar o fluxo de passageiros e implementar, o mais rápido possível, a medida de paragem de transferência para os passageiros de autocarros. Ao mesmo tempo, a fim de minimizar a pressão de trabalho dos condutores, diminuindo a perda de condutores, a Companhia irá propor e pedir ao Governo as medidas para melhorar as condições de operação dos autocarros, melhorar as instalações básicas das estações de autocarros, aumentar o controlo de estacionamento ilegal nas paragens de autocarros, etc.

No ano 2006, os diversos departamentos da Companhia obtiveram com sucesso o certificado de ISO9001:2000 de gerência de qualidade. A Companhia continuará a estabelecer o sistema de implementação e exame de gerência de qualidade de ISO9001, isto representa o compromisso importante da empresa quanto a produtos e serviços, é o elemento importante que mostra que a Companhia cumpre a sua responsabilidade à comunidade. No ano 2007 a gerência e todo o pessoal da Companhia, unanimemente de cima para baixo, irão enfrentar as dificuldades com espírito activo e agressivo, continuar a exumar a maior potência em reforçar a capacidade de transporte de passageiros, a fim de tornar o serviço da Companhia concordar com as exigências do desenvolvimento de mercado até mais.

Presidente do Conselho de Administração, Liu Chak Wan, em Macau, no dia 30 de Março de 2007.

Relatório do Conselho Fiscal
Para: Os senhores sócios

Nos termos dos Estatutos da Companhia, o Conselho Fiscal apresenta, por este meio, aos sócios a sua opinião sobre o relatório financeiro referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.

O Conselho Fiscal discutiu estreitamente com o Conselho de Administração sobre o desenvolvimento das actividades da Companhia, e fiscalizou cuidadosamente o relatório financeiro apresentado pelo Conselho de Administração e os respectivos documentos.

O Conselho Fiscal considera que o relatório financeiro apresentado pelo Conselho de Administração reflecte verdadeiramente e justamente a situação financeira da Companhia no dia 31 de Dezembro de 2006 e os resultados das actividades do ano até à referida data.

O Presidente do Conselho Fiscal, Chui Sai Cheong, em Macau, aos 30 de Março de 2007.

Relatório do Auditor
Para: Os senhores sócios

Auditámos as demonstrações financeiras da Transmac — Transportes Urbanos de Macau S.A.R.L., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, de acordo com as «Normas de Auditoria», aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, e as «Normas Técnicas de Auditoria», aprovadas por despacho do Secretário para a Economia e Finanças.

Confirmamos que não existe erro grave nestas demonstrações financeiras e expressámos a nossa opinião sem reservas. Consideramos que as respectivas demonstrações financeiras reflectem verdadeiramente e justamente a situação financeira da vossa Companhia no dia 31 de Dezembro de 2006 e os resultados das actividades do ano até à referida data.

O Auditor, Baker Tilly (Macau) — Sociedade de Auditores, em Macau, no dia 30 de Março de 2007.

Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

Demonstração dos resultados do exercício de 2006

O Presidente,

O Administrador,  O Técnico de Contas,
Liu Chak Wan  Liu Hei Wan Fu Kak

CSR MACAU — COMPANHIA DE SISTEMAS DE RESÍDUOS, LIMITADA

(Publicações ao abrigo do n.º 1 do artigo 1.º da Lei n.º 14/96/M, de 12 de Agosto)

Relatório da gerência

É com imenso prazer que verificámos o contínuo desenvolvimento da Companhia no decorrer do ano de 2006.

Os objectivos atingidos pela CSR revelam directamente a qualidade dos serviços prestados aos seus clientes domésticos, comerciais e industriais, ao longo do ano transacto.

Estamos confiantes que a Companhia prosseguirá na qualidade dos seus serviços, de modo a contribuir para o futuro de Macau.

Gostaríamos de agradecer e louvar todo o esforço e dedicação demonstrados pelos nossos trabalhadores, não esquecendo o apoio prestado por todos os cidadãos de Macau.

Macau, 30 de Fevereiro de 2007.

Tam Ping Cheong James Lionel John Krieger
F. M. Nolasco da Silva Michael Campbell
Geoffrey Leslie Cundle  

Balanço em 31 de Dezembro de 2006

O Presidente do Conselho de Administração, O Chefe da Contabilidade,
Lionel J. Krieger  Ng Weng Tong, Victor

Macau, aos 30 de Março de 2007.

Síntese do parecer dos auditores externos

para os accionistas da

CSR Macau — Companhia de Sistemas de Resíduos, Limitada

Auditámos as demonstrações financeiras da CSR Macau — Companhia de Sistemas de Resíduos, Limitada, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 de acordo com as Normas de Auditoria aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e Normas Técnicas de Auditoria aprovadas pelo Secretário para a Economia e Finanças, e expressámos a nossa opinião sem reservas, no relatório de 30 de Março de 2007.

Efectuámos uma comparação entre as demonstrações financeiras resumidas, aqui evidenciadas e as demonstrações financeiras por nós auditadas. A preparação das demonstrações financeiras resumidas é da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas estão consistentes com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da situação financeira da Companhia e dos resultados das suas operações, as demonstrações financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas.

Lowe Bingham & Matthews — PricewaterhouseCoopers

Sociedade de Auditores.

Macau, aos 30 de Março de 2007.


    

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