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Diploma:

Despacho n.º 52/SAS/98

BO N.º:

20/1998

Publicado em:

1998.5.18

Página:

532

  • Aprova os cursos para efeitos de promoção aos postos das carreiras de base da Polícia Marítima e Fiscal (PMF).
Diplomas
revogados
:
  • Despacho n.º 15/SAS/95 - Cria os cursos de promoção aos postos das carreiras de base da Polícia Marítima e Fiscal (PMF) e define as matérias curriculares nucleares e disposições necessárias ao seu funcionamento.
  •  
    Diplomas
    relacionados
    :
  • Decreto-Lei n.º 66/94/M - Aprova o Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.
  • Portaria n.º 2/95/M - Aprova o Regulamento Geral dos Cursos de Promoção das Forças de Segurança de Macau
  • Despacho n.º 52/SAS/98 - Aprova os cursos para efeitos de promoção aos postos das carreiras de base da Polícia Marítima e Fiscal (PMF).
  • Despacho n.º 53/SAS/98 - Aprova os cursos para efeitos promoção aos postos das carreiras de base do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau (CPSP).
  • Despacho n.º 54/SAS/98 - Aprova os cursos para efeitos de promoção aos postos das carreiras de base do Corpo de Bombeiros de Macau (CB).
  •  
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  • SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA -
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    Notas em LegisMac

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    Despacho n.º 52/SAS/98

    No âmbito da reestruturação das Forças de Segurança de Macau (FSM), foram introduzidas alterações significativas no sistema de acesso aos postos das carreiras de base da Polícia Marítima e Fiscal.

    Torna-se assim necessário proceder à revisão dos cursos suporte do normal desenvolvimento das referidas carreiras, bem como definir as matérias curriculares nucleares e disposições necessárias ao seu funcionamento.

    Nestes termos;

    Ouvidas as corporações e organismos das FSM;

    Ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 158.º do Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/94/M, de 30 de Dezembro, n.º 3 do artigo 2.º e artigo 6.º, ambos do Regulamento Geral dos Cursos de Promoção das FSM, aprovado pela Portaria n.º 2/95/M, de 2 de Janeiro, e do artigo 1.º da Portaria n.º 236/96/M, de 19 de Setembro, o Secretário-Adjunto para a Segurança determina:

    1. Para efeitos de promoção aos postos das carreiras de base da Polícia Marítima e Fiscal (PMF), são aprovados os seguintes cursos:

    a) Curso de promoção ao posto de chefe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF;

    b) Curso de promoção ao posto de subchefe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF;

    c) Curso de promoção ao posto de guarda de 1.ª classe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF;

    d) Curso de promoção ao posto de chefe da carreira de mecânicos da PMF;

    e) Curso de promoção ao posto de subchefe da carreira de mecânicos da PMF;

    f) Curso de promoção ao posto de guarda de 1.ª classe da carreira de mecânicos da PMF.

    2. Os Planos Gerais dos cursos referidos no número anterior constam, respectivamente, dos anexos A, B, C, D, E e F ao presente despacho, que dele fazem parte integrante.

    3. Atendendo a que o novo sistema de promoções se baseia em modelos de instrução progressiva e encadeada ao longo das carreiras, podem os Planos Gerais dos Cursos de Promoção a subchefe e chefe ser ajustados por forma a garantir a assimilação das matérias das disciplinas e instruções ministradas nos cursos precedentes, aos alunos que não os frequentaram.

    4. É revogado o Despacho n.º 15/SAS/95, de 9 de Janeiro.

    5. Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos desde 1 de Março de 1998.

    Gabinete do Secretário-Adjunto para a Segurança, em Macau, aos 7 de Maio de 1998. — O Secretário-Adjunto, Manuel Soares Monge.


    Anexo A ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio,
    Plano geral do curso de promoção ao posto de chefe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a chefe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF destina-se a proporcionar ao subchefes da mesma carreira e admitidos à sua frequência, a formação técnico-profissional necessária ao eficaz desempenho das seguintes funções:

    — Adjunto de comandante/chefe de subunidades orgânicas do nível IV ou equiparadas;
    — Comandante/chefe de subunidades orgânicas do nível V ou equiparadas;
    — Execução de tarefas de caracter operacional ou técnico especificas do posto.

    2. Objectivos

    No final do curso os alunos devem estar aptos a:

    — Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;
    — Desenvolver, conduzir e controlar as actividades administrativas que lhes forem designadas, gerindo adequadamente os recursos humanos e materiais que lhes forem atribuídos;
    — Desenvolver, conduzir e controlar as actividades operacionais que lhes forem atribuídas nas áreas:
    — Comunicar e redigir o expediente normal do serviço nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases, estruturas na forma a seguir indicada:

    FASE FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e práticas
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECIALIDADE Formação técnica especifica
    ESTÁGIO Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS

    CURRICULARES

    MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    bGERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito civil
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada
    Liderança e chefia
    Relações publicas e protocolo
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil
    Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida
    Educação física
    Técnico e administrativo
    Organização
    Gestão de recursos humanos
    Logística e contabilidade
    Secretariado
    Informática
    Estatística
    Métodos de instrução
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    TÉCNICA Marítimo
    Regulamento de Segurança de Navegação (a)
    Limitação de avarias (a)
    Actividades marítimas e pontuárias
    Direito marítimo
    Policial
    Direito penal
    Direito processual penal
    Inquéritos preliminares
    Operações e informações policiais
    Fiscal
    Noções de economia
    Comércio externo
    Operações e informações fiscais
    Fraude comercial
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    (a) Apenas para militarizados da carreira masculina.

    c. Plano prático para fase do estágio

    O estágio e um período de formação em exercício, através da execução de tarefas de caracter operacional e/ou administrativo, nas áreas funcional marítima, policial e fiscal

    TIPO DE SUBUNIDADE TIPO DE TAREFAS A EXECUTAR
    Operacional do nível IV Tarefas da competência do adjunto de comandante/chefe da subunidade
    Operacional do nível V Tarefas da competência do adjunto de comandante/chefe da subunidade
    Operacional e/ou administrativo Outras tarefas de caracter operacional e/ou administrativo especificas do posto

    d. Coeficiente de ponderação para cada fase

    — Fase comum: 2
    — Fase da especialidade: 2
    — Fase do estágio: 1

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados para efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programes curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficiente das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fases do curso e das disciplinas/instruções, para efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases, disciplinas/instruções;
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, práticos e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    (3) Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém-se através da média ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio obtém-se através da media ponderada dos factores de classificação apropriados:
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as décimas.
    (b) Final:
    — Obtém-se através da média ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos, e em caso de igualdade de classificação, será considerada a classificação obtida nas fase de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será superiormente proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a) Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções uma classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um número de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados para 1/8 e 1/4, respectivamente, quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento;
    (d) Obtenham uma nota inferior a 10 valores no final do estágio:

    6. Avaliação dos programas curriculares

    a. Avaliação interna

    Elaborada em função da informação recolhida nas fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno Final de fase Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/instrução
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados Unidade de formação
    Opinião dos alunos   Questionários Final de cada fase Director do curso
    Avaliação global de fase Conselho escolar Relatório do director do curso Director da escola

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno
    Final de fase
    Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise Final do estágio
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Director do curso
    Avaliação dos estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa, o director do curso elabora um relatório, salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acções necessárias para actualizar e melhorar o curso.

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    c. Fase do estágio
    Subunidades da PMF.

    Anexo B ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio,
    Plano geral do curso de promoção ao posto de subchefe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a subchefe das carteiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF destina-se a proporcionar, aos guardas de 1.ª classe da mesma carreira e admitidos à sua frequência, a formação técnico-profissional necessária a coordenação, controlo e execução de tarefas de carácter operacional técnico ou administrativo com graus de complexidade variável.

    2. Objectivos

    — Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;
    — Controlar e executar as actividades administrativas que lhes forem designadas;
    — Conduzir, controlar e executar as actividade operacionais que lhes forem atribuídas nas áreas:
    — Comunicar e redigir o expediente normal do serviço nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases, estruturadas na forma a seguir indicada:

    FASE FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e práticas
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECIALIDADE Formação técnica específica
    ESTÁGIO Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada
    Liderança e chefia
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil
    Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida
    Educação física
    Técnico e administrativo
    Informática
    Instrução de processos
    Métodos de instrução
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    TÉCNICA Marítimo
    Navegação (a)
    Marinharia e manobra (a)
    Regulamento de Segurança de Navegação (a)
    Meteorologia
    Comunicações marítimas
    Inglês marítimo
    Máquinas e motores (a)
    Instalações eléctricas (a)
    Limitação de avarias (a)
    Direito marítimo
    Actividades marítimas e portuárias
    Técnicas de policiamento marítimo (a)
    Policial
    Direito penal
    Direito processual penal
    Operações e Informações policiais
    Fiscal
    Legislação aduaneira
    Operações e informações fiscais
    Fraude comercial
    Classificação de materiais
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    (a) Apenas para os militarizados da carreira masculina.

    c. Plano prático para a fase do estágio

    O estágio é um período de formação em exercício, através da execução de tarefas de carácter operacional e/ou administrativo, nas área funcional, marítima, policial e fiscal.

    O estágio é efectuado em subunidades operacionais do nível V, executando tarefas da competência de:

    — Patrão de lancha de fiscalização
    — Graduado de comissariado
    — Graduado de patrulha móvel

    d. Coeficiente de ponderação para cada fase

    — Fase comum: 2
    — Fase da especialidade: 2
    — Fase do estágio: 1

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados pata efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programas curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficientes das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fase do curso e das disciplinas/instruções, pata efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases, disciplinas/instruções
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, pratico s e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    (3) Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém-se através da media ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio: obtém-se através da média ponderada dos factores de classificação apropriados;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as décimas.
    (b) Final:
    — Obtém-se através da média ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos, e em caso de igualdade de classificação, será considerada a classificação obtida nas fase de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será superiormente proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a) Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções uma classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um numero de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados pata 1/8 e 1/4, respectivamente, quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento;
    (d) Obtenham uma nota inferior a 10 valores no final do estágio.

    6. Avaliação dos programas curriculares

    a. Avaliação interna

    Elaborada em função da informação recolhida nas fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno
    Final de fase
    Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/instrução
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados Unidade de formação
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Final de cada fase Director do curso
    Avaliação global de fase Conselho escola Relatório do director do curso Director da escola

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores
    Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno
    Final de fase
    Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise Final do estágio
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Director do curso
    Avaliação do estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa o director do curso elabora um relatório , salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acções necessárias para actualizar e melhorar o curso

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    c. Fase da estágio
    Subunidades da PMF.

    Anexo C ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio,
    Plano geral do curso de promoção ao posto de guarda de 1.ª classe das carreiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a guarda de 1.ª classe das carteiras ordinárias ou de linha, masculina e feminina, da PMF destina-se a proporcionar, aos guardas da mesma carreira e admitidos à sua frequência, a formação técnico-profissional necessária a coordenação e execução de tarefas simples, de caracter operacional técnico ou administrativo.

    2. Objectivos

    No final do curso os alunos devem estar aptos a:

    — Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;
    — Executar as actividades administrativas que lhes forem designadas;
    — Controlar e executar as actividades operacionais que lhes forem atribuídas nas áreas:
    — Expressar-se nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases, estruturas na forma a seguir indicada:

    FASE FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e práticas
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECILIDADE Formação técnica específica
    ESTÁGIO Completamento da formação anterior Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil
    Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida
    Educação física
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    TÉCNICA Marítimo
    Navegação (a)
    Marinharia e manobra (a)
    Regulamento de Segurança de Navegação (a)
    Comunicações marítimas (b)
    Inglês marítimas (b)
    Máquinas e motores (a)
    Limitação de avarias (a)
    Direito marítimo
    Actividades marítimas e portuárias (a)
    Técnicas de policiamento marítimo (a)
    Policial
    Direito penal
    Direito processual penal
    Técnicas de serviço policial
    Fiscal
    Legislação aduaneira
    Operações e informações fiscais
    Classificação de materiais
    Administrativo Dactilografia/Processamento de texto
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    (a) Apenas para militarizados da carreira masculina

    (b) Apenas para militarizados da carreira feminina

    O estágio é um período de formação baseada na execução de tarefas em exercício, de cargos das áreas funcional administrativa, marítima, policial e fiscal.

    O estágio e efectuado em subunidades operacionais do nível V, executando tarefas da competência de:

    — Patrão de bote de fiscalização
    — Guarnição de lancha de fiscalização
    — Guarnição de comissariado
    — Elemento de ronda móvel
    — Verificador

    d. Coeficientes de ponderação para cada fase

    — Fase comum:2
    — Fase da especialidade:2
    — Fase do estágio:1

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados para efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programas curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficientes das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fases do curso e das disciplinas/instruções, para efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases, disciplinas/instruções;
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, práticos e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    3. Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém x através da média ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio: obtém-se através da média ponderada dos factores de classificação apropriados;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às décimas.
    (b) Final:
    — Obtém-se através da média ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos. e em caso de igualdade de classificação, será considerada classificação obtida nas fases de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será superiormente proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a)Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções uma classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um numero de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados para 1/8 e 1/4, respectivamente, quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento;
    (d) Obtenham uma nota inferior a 10 valores no final do estágio.

    6. Avaliação dos programas curriculares

    a. Avaliação interna

    Elaborada em função da informação recolhida nas fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno Final de fase Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/ instrução
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados
    Opinião dos alunos Alnos Questionários Final de dada fase Unidade de formação
    Pontos fracos Instrutores Alunos
    Discussão
    Questionários
    Director do curso

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores
    Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno Final de fase Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise Final do estágio
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Director do curso
    Avaliação do estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa, o director do curso elabora um relatório, salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acção necessárias para actualizar e melhorar o curso.

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    c. Fase do estágio
    Subunidades da PMF.

    Anexo D ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio.
    Plano geral do corso de promoção ao posto de chefe da carreira de mecânicos da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a chefe da carreira de mecânicos da PMF destina-se a proporcionar, aos subchefes da mesma carreira e admitidos à sua frequência, a formação técnico-profissional necessária ao eficaz desempenho das funções de chefe de subunidade orgânica do nível V no âmbito da especialidade.

    2. Objectivos

    No final do curso os alunos devem estar aptos a:

    — Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;
    — Desenvolver, conduzir e controlar as actividades administrativas que lhes forem designadas, gerindo adequadamente recursos humanos e materiais que lhes forem atribuídos;
    — Comunicar e redigir o expediente normal do serviço nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases, estruturas na forma a seguir indicada:

    FASE FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e prática
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECIALIDADE Formação técnica específica
    ESTÁGIO Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito civil
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada Liderança e chefia
    Relações públicas e protocolo
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida
    Educação física
    Técnico e administrativo
    Organização
    Gestão de recursos humanos
    Logística e contabilidade
    Secretariado
    Informática
    Estatística
    Métodos de instrução
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    TÉCNICA Gestão
    Teoria do navio
    Gestão de manutenção
    Gestão oficial
    ENQUADRAMENTO Policial (a incluir no Plano de Curso)
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    c. Plano prático para a fase do estágio

    O estágio é um período de formação em exercício, através da execução de tarefas de caracter técnico e administrativo relativas às funções de chefe de subunidade orgânica do nível V, referentes à especialidade.

    d. Coeficientes de ponderação para cada fase

    — Fase comum: 2
    — Fase da especialidade: 2
    — Fase do estágio: 1

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados para efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programas curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficientes das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fase do curso e das disciplinas/instruções, para efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases, disciplinas/instruções;
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, práticos e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    (3) Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém-se através da média ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio: obtém-se através da média ponderada dos factores de classificação apropriados;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às décimas.
    (b) Final:
    — Obtém-se através da media ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos, e em caso de igualdade de classificação, será considerada a classificação obtida nas fases de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será superiormente proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a) Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções uma classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um numero de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados para 1/8 e 1/4, respectivamente, quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento;
    (d) Obtenham uma nota inferior a 10 valores no final do estágio.

    6. Avaliação dos programas curriculares

    a. Avaliação interna

    Elaborada em função da informação recolhida na fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores
    Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno
    Fim da fase
    Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/instrução
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados Unidade de formação
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Final de cada fase Director do curso
    Avaliação global de fase Conselho escolar Relatório do director do curso Director da escola

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores
    Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Final do estágio Director do curso
    Avaliação do estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa, o director do curso elabora um relatório, salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acções necessárias para actualizar e melhorar o curso.

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    c. Fase do estágio
    Subunidades da PMF.

    Anexo E ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio.
    Plano geral do curso de promoção ao posto de subchefe da carreira de mecânicos da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a subchefe da carreira de mecânicos da PMF destina-se a proporcionar, aos guardas de 1.ª classe da mesma carreira e admitidos à sua frequência, a formação técnico-profissional necessária à coordenação de equipas na execução de tarefas de caracter técnico, no âmbito das subunidades orgânicas do nível V, relativas à especialidade.

    2. Objectivos

    No final do curso os alunos devem estar aptos a:

    Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;

    — Controlar e executar as actividades administrativas que lhes forem designadas;
    — Conduzir, controlar e executar as actividades técnicas e de instrução que lhes forem atribuídas nas áreas da mecânica e electricidade, relativas aos equipamentos do trem naval, de limitação de avarias e viaturas;
    — Comunicar e redigir o expediente normal do serviço nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases, estruturadas na forma a seguir indicada:

    FASES FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDEZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e práticas
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECIALIDADE Formação técnica especifica
    ESTÁGIO Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada
    Liderança e chefia
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida
    Educação física
    Técnico e administrativo
    Informática
    Instrução de processos
    Métodos de instrução
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Mecânica
    Máquinas principais e geradores
    Máquinas auxiliares
    Motores fora de borda
    Serralharia mecânica
    Serralharia civil
    Electricidade
    Electricidade
    Máquinas eléctricas
    Bater as e acumuladores
    Circuitos eléctricos
    ENQUADRAMENTO Policial
    Informática
    Instrução de processos
    Métodos de instrução
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    c. Plano prático para a fase do estágio

    O estágio é um período de formação em exercício, coordenando equipas na execução de tarefas carácter técnico, em subunidades orgânicas do nível V, relativas à especialidade

    d. Coeficientes de ponderação para cada fase

    — Fase comum:2
    — Fase da especialidade:2
    — Fase do estágio: I

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados para efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programas curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficientes das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fases do curso e das disciplinas/instruções, para efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases. disciplinas/instruções;
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, práticos e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    (3) Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém-se através da média ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio: obtém-se através da media ponderada dos factores de classificação apropriados;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às décimas.
    (b) Final
    Obtém-se através da média ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos, e em caso de igualdade de classificação, será considerada a classificação obtida nas fases de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a) Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções uma classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um número de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados para 1/8 e 1/4, respectivamente. quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento:
    (d) obtenham uma nota inferior a 10 valores no final do estágio.

    6. Avaliação dos programas curriculares

    a. Avaliação interna

    Elaborada em função da informação recolhida nas fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores
    Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno
    Fim de fase
    Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/instrução
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados Unidade de formação
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Final de cada fase Director do curso
    Avaliação global de fase Conselho escolar Relatório do director do curso Director da escola

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores
    Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Fim do estágio Director do curso
    Avaliação do estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa, o director do curso elabora um relatório, salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acções necessárias para actualizar e melhorar o curso.

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    c. Fase do estágio
    Subunidades da PMF.

    Anexo F ao Despacho n.º 52/SAS/98, de 7 de Maio.
    Plano geral do curso de promoção ao posto de guarda de 1.ª classe da carreira de mecânicos da PMF

    1. Finalidade

    O curso de promoção a guarda de 1.ª classe da carreira de mecânicos da PMF destina-se a proporcionar, aos guardas da mesmas carreira e admitidos a sua frequência, a formação técnico-profissional necessária à coordenação de tarefas simples de caracter técnico no âmbito das subunidades orgânicas do nível V relativas à especialidade.

    2. Objectivos

    No final do curso os alunos devem estar aptos a:

    — Assumir os deveres e as responsabilidades compatíveis com a sua categoria profissional;
    — Executar as actividades administrativas que lhes forem designadas;
    — Executar as actividades técnicas que lhes forem atribuídas nas áreas da mecânica e electricidade, relativas aos equipamentos do trem naval, limitação de avarias e viaturas;
    — Expressar-se nas línguas oficiais do Território, de acordo com o nível linguístico previsto no Estatuto dos Militarizados das Forças de Segurança de Macau.

    3. Estrutura do curso

    O curso desenvolve-se por três fases. estruturadas na forma a seguir indicada

    FASES FINALIDADE TIPO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESTRUTURA
    COMUM
    Formação comportamental
    Técnica básica
    Aulas teóricas e práticas
    Áreas curriculares
    Módulos
    Disciplinas e instruções
    ESPECIALIDADE Formação técnica especifica
    ESTÁGIO Completamento da formação anterior Adaptação aos respectivos cargos e funções Formação em exercício Desempenho de funções e tarefas

    4. Programa

    a. Plano de estudos para a fase comum

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    GERAL Formação cívica e militarizada
    Noções de direito constitucional e administrativo
    Ética militarizada
    Regulamentos e estatutos
    Protecção civil Primeiros-socorros
    Comunicações
    Tiro, armamento e explosivos
    Ordem unida Educação
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    b. Plano de estudos para a fase da especialidade

    ÁREAS CURRICULARES MÓDULOS DISCIPLINAS/INSTRUÇÕES
    TÉCNICA Mecânica
    Tecnologia mecânica
    Motores autos
    Máquinas principais e geradores
    Máquinas auxiliares
    Motores fora de borda
    Electricidade
    Electricidade
    Máquinas eléctricas
    Baterias e acumuladores
    Circuitos eléctricos
    Montagens eléctricas
    Administrativo Dactilografia/Processamento de texto
    ENQUADRAMENTO Policial (A incluir no Plano de Curso)
    COMUNICAÇÃO Línguas
    Português/Cantonense
    Mandarim

    c. Plano prático para a fase do estágio

    O estágio e um período de formação em exercício, através da execução de tarefas de caracter técnico, a efectuar em subunidades orgânicas do nível V. relativas a especialidade.

    d. Coeficientes de ponderação para cada fase

    — Fase comum:2
    — Fase da especialidade:2
    — Fase do estágio:1

    5. Avaliação dos alunos

    a. Objectivos da avaliação
    Os alunos são avaliados para efeitos de:
    — Ordenamento e selecção ao posto imediato;
    — Registo nos processos individuais;
    — Avaliação dos programas curriculares.
    b. Disposições gerais
    (1) Coeficientes das fases do curso e disciplinas/instruções
    Os coeficientes visam ponderar o peso relativo das fases do curso e das disciplinas/instruções, para efeitos da classificação final dos candidatos, e são determinados tendo em conta:
    — A duração de cada uma das fases, disciplinas/instruções;
    — A importância relativa entre si no âmbito do curso.
    Os valores dos coeficientes das disciplinas/instruções devem ficar discriminados no Plano de Curso.
    (2) Tipos de avaliação
    — Avaliação sumativa no final das disciplinas/instruções das fases comum e da especialidade, através de testes escritos, práticos e orais;
    — Avaliação formativa do mérito pessoal durante o estágio e sumativa no final do mesmo, através de observação e registo em impresso próprio.
    (3) Classificação dos candidatos
    (a) Por fase:
    — Fases comum e da especialidade: obtém-se através da média ponderada das disciplinas e instruções sujeitas a avaliação sumativa;
    — Fase do estágio: obtém-se através da media ponderada dos factores de classificação apropriados;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada as décimas.
    (b) Final:
    — Obtém-se através da media ponderada das classificações obtidas nas três fases do curso;
    — A classificação será expressa em números inteiros, numa escala de 0 a 20, aproximada às centésimas;
    — Para efeitos de ordenamento dos candidatos, e em caso de igualdade de classificação, será considerada a classificação obtida nas fases de maior coeficiente.
    (4) Critérios de exclusão
    Será superiormente proposta a exclusão dos candidatos que:
    (a) Por motivos disciplinares, sejam abrangidos pelo disposto na regulamentação em vigor;
    (b) Obtenham em qualquer uma das disciplinas/instruções urna classificação inferior a 10 valores;
    (c) Excedam, em faltas, 1/10 do total de tempos atribuídos ao curso ou tenham, em cada disciplina/instrução, um numero de faltas igual ou superior a 1/5 do respectivo total de tempos. Estes números poderão ser ampliados para 1/8 e 1/4, respectivamente, quando se reconheça que os candidatos faltaram por motivos de doença e tenham bom aproveitamento;
    (d) Obtenham urna nota inferior a 10 valores no final do estágio.

    6. Avaliação programas curriculares

    a. Avaliação interno

    Elaborada em função da informação recolhida nas fases comum e da especialidade, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Instrutores
    Alunos
    Registos
    Questionários
    Relatórios
    Quando oportuno
    Fim de fase
    Director do curso
    Objectivos
    Conteúdos
    Métodos/Meios
    Final de cada disciplina/instrução  
    Avaliação dos alunos Resultados dos testes Análise dos resultados Unidade de formação
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Final de cada fase Director do curso
    Avaliação global de fase Conselho escolar Relatório do director do curso Director da escola

    b. Avaliação externa

    Elaborada em função da informação recolhida na fase do estágio, de acordo com o seguinte plano:

    PONTOS DE AVALIAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO MÉTODOS E INSTRUMENTOS MOMENTO RESPONSÁVEL
    Recursos
    Tempo
    Organização
    Supervisores
    Tutores
    Alunos
    Questionários
    Discussão
    Relatórios
    Quando oportuno Unidade de formação
    Avaliação dos alunos Resultados Análise
    Opinião dos alunos Alunos Questionários Fim do estágio Director do curso
    Avaliação do estágio Supervisores Discussão Director da escola

    c. Actualização do curso

    Com base na informação recolhida nas avaliações interna e externa, o director do curso elabora um relatório, salientando as discrepâncias e pontos fracos detectados, e recomendando as medidas e acções necessárias para actualizar e melhorar o curso,

    7. Estabelecimentos de ensino

    a. Fase comum
    Escola Superior das FSM.
    b. Fase da especialidade
    PMF e outros de acordo com protocolos a celebrar.
    a. Fase do estágio
    Subunidades da PMF.


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